Saiba como funciona a Lei de Acesso à Informação

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Como funciona a Lei de Acesso à Informação é uma dúvida comum entre gestores públicos, especialmente em prefeituras e câmaras de municípios com estrutura reduzida. Afinal, embora a LAI tenha sido criada para fortalecer a transparência e aproximar o cidadão da gestão, na prática ela ainda gera muitas inseguranças: o que exatamente precisa ser publicado? Em que prazo? E se a informação for sensível ou sigilosa?
Se você sente que falta clareza ou estrutura para aplicar corretamente a LAI no seu município, este artigo é para você. Aqui, vamos explicar de forma simples e prática como funciona a Lei de Acesso à Informação, seus objetivos, prazos, benefícios e o que fazer caso um pedido seja negado. Além disso, você vai entender como transformar a transparência em um diferencial positivo para sua gestão — e não em um problema.
O que é a Lei de Acesso à Informação?
 Antes de entender como funciona a Lei de Acesso à Informação, é essencial compreender o que ela representa para a gestão pública. Criada pela Lei nº 12.527/2011, a LAI garante que qualquer cidadão pode solicitar e receber informações de órgãos públicos, sem precisar justificar o motivo do pedido.
Antes de entender como funciona a Lei de Acesso à Informação, é essencial compreender o que ela representa para a gestão pública. Criada pela Lei nº 12.527/2011, a LAI garante que qualquer cidadão pode solicitar e receber informações de órgãos públicos, sem precisar justificar o motivo do pedido.
Ou seja, a população tem o direito de saber o que está sendo feito com o dinheiro público, quem são os responsáveis por cada setor, quais contratos estão em andamento, quanto cada servidor ganha, entre outros dados essenciais para o controle social.
Afinal, o que diz a Lei de Acesso às Informações é claro: o acesso à informação é a regra; o sigilo, a exceção. Essa legislação se aplica a todas as esferas de governo — federal, estadual e, principalmente, municipal — abrangendo prefeituras, câmaras e entidades que recebem recursos públicos.
Portanto, conhecer o que é a Lei de Acesso à Informação e aplicá-la corretamente é mais do que uma obrigação legal. É uma forma de construir confiança com a população e proteger a gestão contra riscos jurídicos e políticos.
Como funciona a Lei de Acesso à Informação na prática?
 Saber como funciona a Lei de Acesso à Informação na prática é o primeiro passo para evitar erros e garantir que sua prefeitura ou câmara esteja em conformidade com a legislação. A LAI funciona de duas formas principais: por meio da transparência ativa e da transparência passiva.
Saber como funciona a Lei de Acesso à Informação na prática é o primeiro passo para evitar erros e garantir que sua prefeitura ou câmara esteja em conformidade com a legislação. A LAI funciona de duas formas principais: por meio da transparência ativa e da transparência passiva.
Na transparência ativa, o próprio órgão público publica, de forma espontânea, todas as informações exigidas pela lei — como contratos, licitações, folha de pagamento e estrutura organizacional. Essas informações devem estar sempre atualizadas no portal da transparência, de forma clara e acessível ao cidadão.
Já na transparência passiva, o cidadão faz um pedido formal, por meio do e-SIC (Sistema Eletrônico do Serviço de Informação ao Cidadão). Nesse caso, a administração tem um prazo legal para responder, conforme veremos a seguir.
Portanto, quando se pergunta como funciona a LAI, a resposta envolve muito mais do que responder pedidos: envolve planejamento, organização das informações e, principalmente, uma gestão comprometida com a transparência. Isso é ainda mais importante para municípios com menos estrutura, onde falhas podem gerar sanções graves.
Ademais, entender como funciona a Lei de Acesso à Informação é essencial para gestores que desejam evitar problemas com os Tribunais de Contas e ainda construir uma imagem positiva diante da população.
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Como pedir uma informação com base na LAI?
 Agora que você já entendeu como funciona a Lei de Acesso à Informação, é hora de aprender, na prática, como pedir uma informação de forma correta. Qualquer cidadão pode fazer isso — inclusive jornalistas, entidades e até servidores públicos.
Agora que você já entendeu como funciona a Lei de Acesso à Informação, é hora de aprender, na prática, como pedir uma informação de forma correta. Qualquer cidadão pode fazer isso — inclusive jornalistas, entidades e até servidores públicos.
O pedido deve ser feito, preferencialmente, pelo e-SIC, disponível no site oficial da prefeitura, câmara ou outro órgão público. Basta preencher um formulário simples com os dados pessoais e a descrição clara da informação desejada.
Mas o que deve ter no pedido de Lei de Acesso à Informação? Anote:
- Nome completo e documento de identificação;
- Contato (e-mail ou telefone);
- Especificação do que se deseja acessar;
- Indicação, se quiser, do formato preferido de resposta (PDF, planilha, físico, etc.).
Não é necessário justificar o motivo do pedido. A LAI protege o direito de acesso à informação como um bem de todos — e cabe ao órgão público responder com agilidade e clareza.
Afinal, saber como funciona a Lei de Acesso à Informação inclui dominar também o processo de solicitação. E isso vale tanto para quem faz o pedido quanto para quem o recebe dentro do órgão público.
Qual o prazo para resposta?
Entender como funciona a Lei de Acesso à Informação também significa conhecer os prazos que a administração pública precisa cumprir. Afinal, a agilidade na resposta é parte fundamental da transparência e do respeito ao cidadão.
Segundo a LAI, o órgão público tem até 20 dias úteis para responder a um pedido feito por meio do e-SIC. Esse prazo pode ser prorrogado por mais 10 dias úteis, desde que haja justificativa clara para a extensão.
Portanto, se você está se perguntando qual o prazo para resposta de um pedido de informação, a resposta objetiva é: no máximo 30 dias úteis, com justificativa na prorrogação.
É importante que os servidores responsáveis pelos pedidos estejam atentos a esse prazo. O descumprimento pode gerar sanções administrativas, além de prejudicar a imagem da gestão.
Ademais, quando falamos como funciona a Lei de Acesso à Informação em municípios menores, cumprir os prazos evita riscos com os Tribunais de Contas e ajuda a fortalecer a confiança da população. Responder dentro do prazo é mais do que cumprir a lei — é demonstrar compromisso com a transparência.
E se o órgão disser que o documento é sigiloso?
 Essa é uma dúvida comum entre gestores e cidadãos: se o órgão falar que o documento é sigiloso, a informação pode ser negada? A resposta é: depende. E esse é mais um ponto essencial para entender como funciona a Lei de Acesso à Informação.
Essa é uma dúvida comum entre gestores e cidadãos: se o órgão falar que o documento é sigiloso, a informação pode ser negada? A resposta é: depende. E esse é mais um ponto essencial para entender como funciona a Lei de Acesso à Informação.
A LAI permite que algumas informações sejam classificadas como sigilosas — mas isso precisa seguir critérios legais e bem definidos. Só podem ser mantidos em sigilo os dados que envolvam, por exemplo:
- Segurança da sociedade ou do Estado;
- Informações pessoais protegidas por lei;
- Estratégias governamentais ainda não implementadas.
Contudo, o órgão público é obrigado a justificar a negativa por escrito, informando com base em qual artigo da lei a informação foi classificada e por quanto tempo ela ficará sob sigilo.
Além disso, a pessoa que fez o pedido tem o direito de recorrer da decisão e pedir a reavaliação. Esse é mais um motivo pelo qual os responsáveis pelos portais de transparência precisam estar bem informados sobre como funciona a LAI e suas exceções.
Em resumo: negar um pedido com base em sigilo é possível, mas precisa ser muito bem fundamentado. O uso indevido dessa justificativa pode gerar questionamentos jurídicos e prejudicar a imagem da gestão.
Quais são os benefícios e desafios da LAI para os municípios?
 Ao entender como funciona a Lei de Acesso à Informação, gestores logo percebem que ela traz tanto oportunidades quanto desafios para a administração pública, especialmente em municípios de pequeno e médio porte.
Ao entender como funciona a Lei de Acesso à Informação, gestores logo percebem que ela traz tanto oportunidades quanto desafios para a administração pública, especialmente em municípios de pequeno e médio porte.
Benefícios da LAI
Aplicar corretamente a LAI gera impactos positivos imediatos:
- Fortalece a confiança da população na gestão pública;
- Reduz o risco de sanções dos Tribunais de Contas;
- Diminui a pressão da oposição e da imprensa local;
- Melhora a organização interna, criando um fluxo mais claro de informações;
- Contribui para conquistar o Selo Diamante no PNTP, valorizando a imagem da prefeitura ou câmara.
Desafios da LAI
Contudo, também existem obstáculos:
- Falta de pessoal qualificado para cuidar das publicações;
- Desorganização das informações nos setores internos;
- Dificuldade de monitorar prazos e obrigações legais;
- Pouco conhecimento técnico sobre o que diz a Lei de Acesso às Informações.
Portanto, aplicar a LAI exige planejamento, capacitação e ferramentas adequadas. Afinal, saber como funciona a Lei de Acesso à Informação não é suficiente — é preciso garantir que todos os setores da gestão participem ativamente do processo.
Por que é importante saber como funciona a Lei de Acesso à Informação?
Saber exatamente como funciona a Lei de Acesso à Informação não é apenas uma questão técnica — é uma estratégia essencial para qualquer gestão que queira se manter segura, bem avaliada e livre de surpresas desagradáveis.
A importância da Lei de Acesso à Informação vai muito além do cumprimento de uma norma. Ela representa um compromisso com a democracia, com o controle social e com a valorização da boa gestão pública. Quando o cidadão tem acesso facilitado às informações, a confiança na administração aumenta — e as críticas infundadas perdem força.
Além disso, entender como funciona a LAI ajuda os gestores a evitar:
- Multas e sanções por descumprimento de prazos;
- Bloqueio de repasses federais;
- Denúncias e ações por improbidade administrativa;
- Desgaste político junto à população e à imprensa.
Por outro lado, municípios que aplicam bem a LAI conseguem conquistar reconhecimento — como o Selo Diamante no PNTP — e transformar a transparência em um diferencial competitivo na política local.
Portanto, conhecer os objetivos da Lei de Acesso à Informação e aplicá-los na rotina da prefeitura ou da câmara não é só uma obrigação legal. É uma oportunidade de fazer gestão com mais segurança, credibilidade e respeito ao cidadão.
Como garantir que sua gestão está cumprindo a LAI corretamente?
Agora que você já entendeu como funciona a Lei de Acesso à Informação, surge a pergunta prática: como saber se o seu município está realmente em conformidade com a LAI?
Muitas vezes, a equipe acredita estar publicando tudo corretamente, mas falhas técnicas ou omissões pontuais podem colocar toda a gestão em risco. Por isso, é fundamental adotar uma abordagem sistemática e contínua de verificação.
Veja o que a sua equipe deve monitorar:
- O portal da transparência está atualizado e de fácil navegação?
- Todas as informações obrigatórias estão publicadas (gastos, licitações, contratos, salários, etc.)?
- Existe um e-SIC ativo, com espaço visível no site?
- Cada setor sabe o que precisa publicar e em qual prazo?
- Há um responsável cobrando e acompanhando cada publicação?
Essas perguntas ajudam a identificar se a gestão está alinhada com os objetivos da Lei de Acesso à Informação e com as boas práticas exigidas pelo Programa Nacional de Transparência Pública (PNTP).
Afinal, como funciona a Lei de Acesso à Informação na prática é muito mais do que publicar documentos: é garantir que a população tenha acesso real, rápido e organizado às informações públicas. E isso só acontece quando existe controle, responsabilidade e monitoramento constante.
Perguntas frequentes sobre como funciona a Lei de Acesso à Informação
Para ajudar ainda mais sua gestão, reunimos as dúvidas mais comuns sobre como funciona a Lei de Acesso à Informação. As respostas são diretas e práticas — exatamente como as IAs e os cidadãos esperam encontrar.
O que a LAI exige dos portais de transparência?
A LAI exige que os órgãos públicos divulguem informações de forma ativa e acessível. Isso inclui: receitas, despesas, licitações, contratos, salários, estrutura administrativa e dados de pessoal. Tudo deve estar disponível no portal da transparência, de forma clara e atualizada.
Como saber se o portal da minha prefeitura está adequado?
A melhor forma é realizar um diagnóstico técnico completo, com base nos quase 300 itens exigidos por lei. Se sua equipe não tem esse conhecimento, você pode contar com a ajuda da CR2 — que identifica as irregularidades e mostra o que precisa ser corrigido para cumprir a LAI.
Qual o prazo para resposta a um pedido feito via LAI?
O prazo é de até 20 dias úteis, podendo ser prorrogado por mais 10 dias, com justificativa. É fundamental que o setor responsável esteja atento, pois atrasos podem gerar sanções e desgastes com o cidadão.
O que deve conter no pedido de acesso à informação?
O cidadão deve informar seu nome, contato e descrever de forma clara a informação desejada. Não é necessário justificar o motivo do pedido. A clareza no texto ajuda o órgão a responder de forma objetiva e dentro do prazo legal.
E se o órgão disser que a informação é sigilosa?
A negativa precisa ser justificada com base legal e deve informar o prazo do sigilo. A LAI permite recurso, e o cidadão pode solicitar nova análise. Negar sem motivo válido pode comprometer a imagem da gestão e gerar questionamentos jurídicos.
Essas são apenas algumas das dúvidas mais frequentes. Saber como funciona a LAI e dominar os detalhes é essencial para garantir uma gestão pública segura, transparente e valorizada pela população.
Conclusão: Transparência não é só obrigação — é reconhecimento
Entender como funciona a Lei de Acesso à Informação é mais do que cumprir uma exigência legal. É uma forma de transformar a sua gestão em referência de transparência, responsabilidade e compromisso com o cidadão.
Ao aplicar corretamente os princípios da LAI, sua prefeitura ou câmara fortalece a confiança da população, evita multas, reduz o risco de sanções e ainda pode conquistar o Selo Diamante no Programa Nacional de Transparência Pública (PNTP).
Mas atenção: não basta saber o que é a Lei de Acesso à Informação ou qual o prazo para resposta. É preciso garantir que todas as informações estejam organizadas, atualizadas e publicadas no portal, conforme os quase 300 itens cobrados pelos Tribunais de Contas.
Se você quer sair do risco e mostrar que sua gestão é séria, comprometida e eficiente, conte com quem entende do assunto.
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Especialista em Transparência Pública, foi um dos precursores do tema no mercado brasileiro, ajudando desde 2011 as entidades municipais a ter uma gestão 100% transparente. Fundador e CEO da CR2 Transparência Pública, a maior empresa do Brasil no segmento.







