O que fazer quando os setores se recusam a entregar as informações do portal?

Imagine a seguinte cena: você, responsável pelo Controle Interno, envia ofícios, manda e-mails, faz reuniões e reforça os prazos… mas os setores continuam ignorando as solicitações. As informações não chegam, o portal da transparência permanece desatualizado e, no fim das contas, a responsabilidade — e o risco — cai no seu colo.

Se isso acontece com você, saiba que não está sozinho. Esse é um dos desafios mais comuns enfrentados por quem cuida da transparência em prefeituras e câmaras municipais de pequeno e médio porte.

Afinal, como cobrar setores que não colaboram? O que fazer quando a estrutura interna falha e a responsabilidade recai sobre quem mais tenta resolver?

Neste post, vamos direto ao ponto. Vamos mostrar quais medidas práticas você pode tomar para sair desse impasse com segurança jurídica, apoio da chefia e estratégias eficazes. E, claro, como a CR2 pode ajudar a virar esse jogo ao seu lado.

Por que os setores ignoram as solicitações do controle interno?

Por que os setores ignoram as solicitaçõesAntes de partir para as soluções, é preciso entender a raiz do problema. A resistência dos setores em entregar informações ao portal da transparência nem sempre acontece por má vontade — embora, às vezes, pareça exatamente isso.

Na maioria dos casos, a recusa vem de um cenário mais profundo de desorganização, desconhecimento e falta de prioridade. Vamos explorar os principais motivos:

Falta de entendimento sobre a importância da transparência

Muitos servidores ainda veem a transparência como uma tarefa burocrática, algo “que o controle interno precisa resolver”. Não entendem que o portal é uma exigência legal, e que a ausência de dados pode gerar multas, bloqueios de recursos e até processos de improbidade contra os gestores.

Acúmulo de funções e prioridades desalinhadas

Em prefeituras e câmaras menores, é comum que o mesmo servidor responda por três ou quatro funções diferentes. Nesse cenário, o envio de documentos para o portal acaba ficando para depois — ou nem entra na lista de prioridades do dia.

Falta de apoio institucional para a cobrança

Por fim, há um ponto delicado: o controle interno muitas vezes cobra sozinho, sem o respaldo da chefia. Quando um setor percebe que não haverá consequência por descumprir prazos, o descaso se repete. E o ciclo continua.

Entender essas causas é o primeiro passo para adotar uma postura mais estratégica, que envolve não só cobrança, mas também conscientização, formalização e articulação com a alta gestão. E é exatamente isso que veremos na próxima seção.

Quais os riscos de deixar isso continuar?

riscosPode parecer apenas mais um atraso ou uma falha pontual, mas a verdade é que deixar de publicar informações no portal da transparência abre margem para uma série de problemas graves — e muitos deles recaem diretamente sobre quem deveria ter feito a cobrança.

Não se trata apenas de “ficar mal na foto”. Trata-se de riscos jurídicos reais, desgaste político e impactos negativos para toda a gestão. Veja os principais:

  • Multas e responsabilização do gestor

O Tribunal de Contas e o Ministério Público podem responsabilizar o ordenador de despesas — mesmo que ele alegue que o setor não entregou os dados. A omissão vira infração, e a gestão entra no radar das sanções.

  • Abertura de processos por improbidade administrativa

Sim, deixar de publicar informações obrigatórias pode ser interpretado como má fé ou negligência. Isso coloca o município — e os gestores — em risco de ações civis públicas.

  • Exposição negativa na mídia e redes sociais

Em tempos de redes sociais, qualquer falha na transparência pode virar manchete local. A oposição aproveita o descuido, e a população passa a desconfiar da administração.

  • Perda de repasses e notas baixas no PNTP

Prefeituras e câmaras que não mantêm seus portais atualizados correm o risco de perder transferências voluntárias e de serem mal avaliadas no Programa Nacional de Transparência Pública. O tão desejado Selo Diamante escapa por causa de poucos itens não publicados.

O que você pode fazer hoje para mudar esse cenário?

O que você pode fazer hojeSe os setores não estão colaborando e você já tentou “pedir com jeitinho”, está na hora de mudar a abordagem. A boa notícia é que existem formas formais, estratégicas e eficazes de agir — sem conflito, mas com firmeza.

A seguir, listamos algumas ações que você pode colocar em prática imediatamente:

1. Formalize as cobranças por escrito

Pedir verbalmente ou por mensagens informais nem sempre funciona. Use memorandos, e-mails institucionais ou documentos registrados para solicitar as informações. Deixe claro o prazo, a base legal (ex: LAI, LRF, Decreto 7.185/2010) e os riscos da omissão.

Dica prática: Sempre copie o chefe do setor no e-mail. Isso mostra que você está documentando a solicitação e atribuindo responsabilidade.

2. Peça apoio formal da chefia imediata

Agende uma conversa com o secretário ou gestor responsável pelo setor resistente. Explique a gravidade da situação e apresente os riscos à gestão. Peça que ele oriente oficialmente sua equipe a atender o controle interno.

Quando a cobrança vem “de cima”, a postura muda.

3. Apresente relatórios com riscos e pendências

Monte um relatório simples mostrando:

  • O que está pendente
  • Quem é o responsável
  • Qual o risco jurídico associado
  • Quantos dias de atraso já se passaram

Esse tipo de relatório é difícil de ignorar — e pode ser o gatilho para uma ação concreta por parte da chefia.

Essas ações ajudam a mostrar que você está fazendo sua parte e, ao mesmo tempo, fortalecem sua autoridade técnica. No entanto, sabemos que mesmo com tudo isso, há situações em que a resistência continua. E é aí que a CR2 entra como peça-chave para virar o jogo — como veremos a seguir.

Como a CR2 pode ser sua aliada para resolver esse gargalo?

Você já entendeu o problema, sabe dos riscos e talvez até já esteja aplicando algumas medidas internas. Mas se mesmo assim os setores continuam ignorando as cobranças, talvez esteja faltando um elemento essencial: uma força externa técnica e imparcial, que imponha respeito, oriente corretamente e acompanhe de perto cada passo do processo.

É exatamente esse o papel da CR2 Transparência Pública.

Quando a cobrança vem de fora, a postura muda

Nossa equipe não apenas orienta, mas entra em contato diretamente com os responsáveis de cada setor. Somos técnicos, imparciais e reconhecidos como especialistas. Por isso, quando a cobrança vem da CR2, os setores tratam com outro nível de seriedade.

“Ah, se a CR2 está pedindo, é porque é coisa séria.”
É isso que a gente ouve com frequência nos bastidores das prefeituras e câmaras.

Monitoramento semanal e cobrança contínua

Você não vai mais precisar correr atrás de ninguém.
Nossa equipe cobra periodicamente os responsáveis cadastrados, acompanha os prazos e atualiza você com relatórios mensais, informando:

  • O que foi publicado
  • O que está atrasado
  • Quem ainda não entregou
  • Quais os riscos em cada caso

Com isso, o controle interno recupera o controle — e com segurança jurídica documentada.

Treinamento setorial com foco na prática

Cada setor passa por um treinamento específico com a CR2. Nada de explicações genéricas. Mostramos, com clareza:

  • Quais dados precisam ser publicados
  • Em que formato
  • Com qual frequência
  • E como evitar erros comuns

Isso elimina a principal desculpa dos setores: “Não sei como fazer.”

Com esse apoio externo, você finalmente terá o respaldo necessário para virar o jogo da transparência interna, proteger sua gestão e ainda pavimentar o caminho para conquistar o Selo Diamante do PNTP.

Conclusão: Você não precisa enfrentar isso sozinho

apoio da CR2Sabemos o quanto é frustrante cobrar, insistir e ainda assim não ser atendido. Sabemos também o peso que é carregar nas costas a responsabilidade por algo que depende de outros setores — muitas vezes sem o apoio necessário.

Mas aqui vai uma verdade que talvez você precise ouvir: você está fazendo o certo. E agora, pode dar o próximo passo com mais segurança e menos desgaste.

Com as estratégias que mostramos neste post, você já pode começar a virar o jogo internamente. E com o apoio da CR2, você terá ao seu lado uma equipe técnica, respeitada e especializada, que resolve os gargalos, monitora os prazos e entrega os resultados que você tanto busca.

Chegou a hora de tirar o peso das costas e transformar a transparência em um diferencial — e não em uma dor de cabeça.

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